Acostumada a ler na frente da tela do computador, me deparei com uma situação inusitada: falta de energia por causa da greve da Companhia Elétrica de Brasília (CEB). Sem condições de continuar o trabalho no computador resolvi ler o jornal impresso.
Confesso que por causa da rapidez e correria diária, me acostumei a clicar e não a folhear. Leio, mas na tela. Um dia desses, porém, não peguei o jornal impresso como uma segunda opção de leitura, mas como um hábito necessário de me informar sempre. Chamou-me á atenção a Crônica da Cidade do Correio Brasiliense do dia 05 de novembro do Jornalista Severino Francisco com o Título: “O Verdadeiro Desaparecido”. O texto era prazeroso e curioso e contava sobre uma situação comum a quem pega ônibus, “os pedintes”, mas o relato era tão emocionante que ao final da leitura me arrepiei de verdade.
Há muito tempo não sentia isso ao ler algo e olha que gosto de ler. Um texto simples e envolvente, uma situação comum aos nossos dias e que passa despercebido aos nossos olhos. Refleti sobre isso e cheguei a conclusão que certas coisas, acontecimentos devem ser vistos de forma mais crítica não só por nós futuros e presentes formadores de opinião, mas por todos.
Não basta ver uma cena, o importante é pensar sobre ela por mais banal que possa parecer. Estimular a imaginação a respeito de diversos assuntos é uma maneira positiva de participar do mundo em que vivemos.
Leiam, pensem e reflitam.
Depois desta leitura passei a procurar todas as Crônicas da cidade e adquiri o hábito de ler estes relatos prazerosos. Pretendo me emocionar para me sentir mais humana diante de tantas desumanidades. Obrigada Severino Francisco por seu olhar sensível e por compartilhar isso de uma forma emocionante. Não poderia deixar de agradecer também á Jornalista Conceição Freitas que tem Crônicas espetaculares.
Janara Rodrigues
domingo, 21 de novembro de 2010
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