http://odia.terra.com.br/blog/sacaessa/images/papai_noel.gif
Nesta penúltima semana do ano, em que se comemora o Natal, é difícil fugir do transcendental tema dominante das conversas para tratar de assuntos mais específicos como a situação do comércio marítimo internacional, questões portuárias etc. Até as decisões relativas aos assuntos portuários, novos negócios, ficam para o início de um novo ano, época tradicional de renovação nos cronogramas das empresas, nas políticas de metas etc.
Neste cenário, sobrepaira a figura do Papai Noel ou Père Noel para os latinos, São Nicolau ou Santa Claus para outros povos. Um bom velhinho que, conforme tradição firmada nos últimos dois séculos, sai pelo mundo na noite do dia 24 de dezembro, entregando presentes. E em algumas horas consegue cumprir sua enorme tarefa e retornar à sua casinha em Rovaniemi, vilarejo finlandês junto ao Círculo Polar Ártico...
Neste ano que vai terminando, enquanto vê a neve derreter mais rapidamente em volta de sua casa, Papai Noel deve estar analisando outra conseqüência importante do aquecimento global, que é a abertura de novas rotas marítimas passando bem pertinho de sua vila, por mares até então quase eternamente congelados. Isso implica em que logo precisará refazer a logística impecável que usa para a entrega dos presentes, incorporando essas novas opções. Precisará também ficar mais atento, para desviar de furacões, monções, tsunamis e outras surpresas do clima mundialmente ameaçado.
Decerto, isso não será problema para alguém dotado de tanto poder mágico. Alguém que consegue vencer toda a fantástica burocracia aduaneira que deveria controlar a entrada de qualquer mercadoria nos países, mas barra a passagem do que está regularmente documentado e é estranhamente permeável ao ingresso de contrabando, narcóticos, armas e tudo quanto seja ilegal. E isso não é "privilégio" das tais "repúblicas das bananas", pois com todo o aparato de controle, os produtos ilegais entram facilmente mesmo nos países mais desenvolvidos e detentores – supostamente – de controles mais eficientes.
Só sendo mágico para transportar tanta mercadoria, para tantos países diferentes, sem ficar retido em meio a tanta burocracia. Mágico ou... criminoso. Porque o empresário honesto, que segue à risca os regulamentos, é penalizado com todo tipo de restrições, custos, atrasos...
Papai Noel também conta com a indispensável ajuda de seu trenó voador. Assim, não depende de ferrovias ultrapassadas e seus constantes descarrilamentos, ou de rodovias eternamente esburacadas com seus contínuos acidentes. Também não depende de armazenagem, oficial ou particular, para manter suas cargas disponíveis "just-in-time". Se dependesse da insuficiente e muitas vezes desaparelhada infra-estrutura disponível em certos países , provavelmente as criancinhas receberiam seus presentes no dia 1º de abril...
Trenó voador não precisa atracar em porto, e é a sua sorte, pois em certos portos, alguns bem conhecidos, afundaria na lama, seria saqueado por "piratas" de cais, teria de passar por toda uma babel de problemas motivados por gestores indolentes ou incompetentes, para dizer o mínimo.
Mesmo com toda a sua mágica, entretanto, Papai Noel deve estar preocupado: com o tráfego aéreo crescente, pode ser atropelado por algum avião. Pois não é que, além de não usarem mais o radar, alguns aeroportos estadunidenses já estão testando um sistema em que um avião, ao decolar, atravessa a pista de pouso exatamente por trás de outra aeronave que está aterrissando? Tolerância zero a erros!
Mas, preocupado mesmo, Papai Noel deve estar em sobrevoar certas favelas sulamericanas, onde falta alimento para as crianças, mas sobram metralhadoras antiaéreas ponto 30, prontas a derrubar qualquer coisa que sobrevoe seu "espaço aéreo"...
Talvez por tudo isso é que cada vez menos se ouça o tradicional "Ho! Ho! Ho! Feliz Natal!" – que, mantendo viva a tradição, queremos desejar aos nossos leitores.
Fonte: www.portogente.com.br
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Pelo direito de manifestação
Abaixo segue o trecho do episódio,relatando o comportamento da polícia militar contra os manifestantes que participaram do ato contra o Arruda.
é com vergonha dizer que depois da ditadura militar, ainda não temos o direito de nos expressar, não temos mais o direito de ir e vir livremente, principalmente se for para protestar ontra um governo corrupto. ( Janara Rodrigues)
http://foraarruda.noblogs.org/archives/2009/12/03
Eles é que deveriam receber este tratamento e não os trabalhadores deste país, que infelizmente ainda sofrem com a roubalheira descarada e a corrupção que se mantém impune aos nossos olhos. ( Janara Rodrigues)
é com vergonha dizer que depois da ditadura militar, ainda não temos o direito de nos expressar, não temos mais o direito de ir e vir livremente, principalmente se for para protestar ontra um governo corrupto. ( Janara Rodrigues)
http://foraarruda.noblogs.org/archives/2009/12/03
Eles é que deveriam receber este tratamento e não os trabalhadores deste país, que infelizmente ainda sofrem com a roubalheira descarada e a corrupção que se mantém impune aos nossos olhos. ( Janara Rodrigues)
Pelo direito de manifestação
A Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF) repudia a ação da polícia militar do Distrito Federal e dos soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que participaram da cruel ação que feriu e prendeu diversos manifestantes que participavam do ato pelo impeachment do governador do DF, José Roberto Arruda , na última quarta-feira (9).
Munidos com balas de borracha, cachorros, cavalos, cassetetes, sprays de pimenta e bombas de efeito moral, os policiais não permitiram que os manifestantes seguissem em protesto, nem mesmo pela grama, até a rodoviária do Plano Piloto. Com brutalidade, vários manifestantes foram espancados com cassetetes, pisoteados por cavalos e presos. Até mesmo uma menina de 12 anos que acompanhava a irmã mais velha no protesto foi ferida com cassetadas na canela. No momento em que foi ferida, a menina estava na calçada.
Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas também foram coagidos. Balas de borracha e sprays de pimenta foram disparados contra os trabalhadores que tentavam registrar a ação truculenta da polícia. Do alto, um helicóptero da polícia, com um de seus homens armados, acompanhava toda a violência do resto do grupo.
Para a CUT-DF, a ação da polícia feriu o direito constitucional dos cidadãos brasileiros de ir e vir e de se manifestarem livremente. A presidente da Central, Rejane Pitanga, chegou a fazer um apelo de cima do carro de som pedindo que a polícia não agisse com violência e afirmando que a função dos policiais era de proteger a sociedade. Entretanto, as palavras foram abafadas pelos artifícios usados pelo grupo armado.
Essa mesma polícia também foi responsável pela morte de uma pessoa, a perda da visão de outras duas e deixou mais de 50 feridos, em 1999, no episódio que recebeu o nome de Massacre da Novacap. Não permitiremos que isso se repita. Não aceitamos que a polícia se torne um agente político de plantão do governo Arruda.
Apoiamos todas as entidades e pessoas que têm capacidade para representar contra o governo do Distrito federal no Ministério Público ou qualquer outro órgão. Uma nova ditadura não será implantada na sociedade democrática do Brasil. Lutaremos pela garantia de que trabalhadores, estudantes, sindicalistas ou qualquer pessoa da sociedade possa se manifestar contra a corrupção corrente no Distrito Federal sem serem coagidos e feridos.
CUT- DF
A Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF) repudia a ação da polícia militar do Distrito Federal e dos soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que participaram da cruel ação que feriu e prendeu diversos manifestantes que participavam do ato pelo impeachment do governador do DF, José Roberto Arruda , na última quarta-feira (9).
Munidos com balas de borracha, cachorros, cavalos, cassetetes, sprays de pimenta e bombas de efeito moral, os policiais não permitiram que os manifestantes seguissem em protesto, nem mesmo pela grama, até a rodoviária do Plano Piloto. Com brutalidade, vários manifestantes foram espancados com cassetetes, pisoteados por cavalos e presos. Até mesmo uma menina de 12 anos que acompanhava a irmã mais velha no protesto foi ferida com cassetadas na canela. No momento em que foi ferida, a menina estava na calçada.
Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas também foram coagidos. Balas de borracha e sprays de pimenta foram disparados contra os trabalhadores que tentavam registrar a ação truculenta da polícia. Do alto, um helicóptero da polícia, com um de seus homens armados, acompanhava toda a violência do resto do grupo.
Para a CUT-DF, a ação da polícia feriu o direito constitucional dos cidadãos brasileiros de ir e vir e de se manifestarem livremente. A presidente da Central, Rejane Pitanga, chegou a fazer um apelo de cima do carro de som pedindo que a polícia não agisse com violência e afirmando que a função dos policiais era de proteger a sociedade. Entretanto, as palavras foram abafadas pelos artifícios usados pelo grupo armado.
Essa mesma polícia também foi responsável pela morte de uma pessoa, a perda da visão de outras duas e deixou mais de 50 feridos, em 1999, no episódio que recebeu o nome de Massacre da Novacap. Não permitiremos que isso se repita. Não aceitamos que a polícia se torne um agente político de plantão do governo Arruda.
Apoiamos todas as entidades e pessoas que têm capacidade para representar contra o governo do Distrito federal no Ministério Público ou qualquer outro órgão. Uma nova ditadura não será implantada na sociedade democrática do Brasil. Lutaremos pela garantia de que trabalhadores, estudantes, sindicalistas ou qualquer pessoa da sociedade possa se manifestar contra a corrupção corrente no Distrito Federal sem serem coagidos e feridos.
CUT- DF
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Ética no Jornalismo
Quando escolhi a profissão de jornalista, já sabia que não seria fácil, todos os dias um novo desafio, o de ir em busca da verdade, mostrar os dois lados de uma história, como diria Caco Barcellos," nos bastidores da noticia, os desafios da reportagem", saber ser ético diante de uma questão polêmica: usar meios não éticos para se conseguir um furo de reportagem.
Acredito que assim como eu, diversos jornalistas se fazem todos os dias esta pergunta, entretanto, me questiono, o que é ética ? No Brasil, é cada vez mais difícil saber responder esta pergunta. Por vezes penso, se vale a notícia a qualquer preço, ou se os valores éticos devem ser preservados independente da situação, por exemplo: políticos corruptos de nosso país, dinheiro na cueca, na meia, mensalão versus fome, crianças analfabetas e desnutridas, hospitais sem equipamentos e remédios, desvio de dinheiro, diante destes " pequenos exemplos", quero saber quem pode me responder o que é ética?
Esta indiguinação não é unicamente minha, ou somente dos jornalistas, é principalmente do povo brasileiro, mas que infelizmente, muitas vezes se cala, por isso nós jornalistas temos este dever de transmitir ao povo, a informação, a verdade, as notícias, acreditando que podemos mudar a nossa realidade de uma forma " etica".
Janara Rodrigues
Acredito que assim como eu, diversos jornalistas se fazem todos os dias esta pergunta, entretanto, me questiono, o que é ética ? No Brasil, é cada vez mais difícil saber responder esta pergunta. Por vezes penso, se vale a notícia a qualquer preço, ou se os valores éticos devem ser preservados independente da situação, por exemplo: políticos corruptos de nosso país, dinheiro na cueca, na meia, mensalão versus fome, crianças analfabetas e desnutridas, hospitais sem equipamentos e remédios, desvio de dinheiro, diante destes " pequenos exemplos", quero saber quem pode me responder o que é ética?
Esta indiguinação não é unicamente minha, ou somente dos jornalistas, é principalmente do povo brasileiro, mas que infelizmente, muitas vezes se cala, por isso nós jornalistas temos este dever de transmitir ao povo, a informação, a verdade, as notícias, acreditando que podemos mudar a nossa realidade de uma forma " etica".
Janara Rodrigues
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
ser Jornalista na era digital
Definir um jornalista na era digital não é facil devido as constantes mudanças. Porém se arriscar nesta profissão é um desafio constante. Saber usar estas ferramentas exige muita dedicação, enquanto escrevo aqui, algo novo é descoberto, enquanto aprendo a usar esta ferramenta já existe outras muito mais avançadas, a velocidade é que torna este universo virtual tão fascinante e necessário nos tempos de hoje.
Janara Rodrigues
Janara Rodrigues
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