Texto publicado em 22 de Outubro de 2010 - 13h27
Brasília corre perigo com esta super bactéria, todos os cuidaods com higiene devem ser redobrados. Diversas pessoas já morreram no DF, vitimas da KPC como é conhecida. Veja matéria abaixo:
A superbactéria, conhecida como KPC, já matou 18 pessoas no Distrito Federal. Também há casos confirmados no Paraná e em São Paulo. Em Santa Catarina, houve três registros nos últimos dois anos, o que não caracteriza surto.
Para evitar a proliferação, hospitais estão intensificando medidas de higienização e isolando pacientes que chegam de outras UTIs. Mas que visita os pacientes internados também deve ficar alerta:
— As mãos devem ser lavadas antes e depois de entrar no hospital. Também é preciso evitar contato físico no leito do paciente — ressalta a infectologista Regina Célia Santos Valim.
Antibióticos
Outro alerta dado por Regina é para a questão do uso frequente de antibióticos pela população. Isso porque as bactérias sofrem mutações e vão se tornando mais resistentes aos medicamentos. É o caso da KPC, que faz parte de um grupo de bactérias, que começa a preocupar os especialistas.
— Há uma dificuldade muito grande de produzir novos medicamentos para a bactéria, que é muito resistente — alerta a infectologista.
O número de pessoas contaminadas pela bactéria KPC no Distrito Federal (DF) aumentou 69,44% em menos de duas semanas. Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde, o total passou de 108, no dia 8 de outubro, para 183, em 17 hospitais. Dos 183 portadores da KPC, 46 tiveram quadro de infecção e 61 continuam internados em hospitais públicos e privados.
Fonte: ClicRBS
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
alguém ainda tem dúvida de que ela não vai defender a corrupção?
Música da Weslian Roriz (por Dino Mars e FAROFF)
Infelizmente, ainda existem pessoas que oferecem oportunidade a este tipo de corruptos, depois reclamam. Cada povo tem mesmo o governo que merece.
Mídia global se prepara para resgate de mineiros chilenos
BBC
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Em frente à mina de San José, no Chile, a história dos 33 mineiros soterrados tem sido descrita por diversos jornalistas como a principal reportagem de interesse humano do ano.
Os 32 chilenos e um boliviano se tornaram um fenômeno midiático, e cada um deles tem uma história distinta - e em geral fascinante - para contar.
Temos Franklin Lobos, que já foi estrela da primeira divisão do futebol do país; Johnny Barrios, que, por ter sido responsável por cuidar de sua mãe diabética quando ele era criança, tornou-se o médico não oficial dos colegas.
Mario Gomes, 63, o mais velho do grupo, que está no setor da mineração desde os 12 anos, escreveu o famoso bilhete que revelou que ao mundo que os mineiros ainda estavam vivos: "Estamos bien en el refugio los 33" (Estamos bem no refúgio os 33).
Sua mulher, Lilian Ramirez, é presença constante no Campo Esperança (onde familiares dos mineiros montaram acampamento) e tem dado entrevistas para possivelmente centenas de redes internacionais de TV, jornais e revistas.
E temos também Mario Sepulveda, cuja face tem se tornado familiar depois de aparecer em vídeo e nas TVs mundias como o guia dos mineiros no subterrâneo.
Como disse à BBC Claudio Ibañez, um dos psicólogos da equipe de resgate: "Ele vai ser uma estrela".
Avanços
Mas a história que todos querem ouvir é o relato em primeira pessoa dos próprios homens a respeito da terrível experiência que estão vivendo no interior da mina.
Na última sexta-feira, o ministro chileno de Minas, Laurence Golborne, disse à imprensa que a data estimada para o resgate deve ser antecipada para "a segunda metade de outubro".
E tem havido progresso na segunda tentativa de resgate - o chamado plano B. Os equipamentos alcançaram uma profundidade de 428 metros na manhã deste sábado, após perfurar 56 metros de rocha em 24 horas.
É possível, portanto, que o resgate ocorra dentro de dez dias ou até mesmo uma semana.
As TVs, portanto, se preparam para transmissões ao vivo e montam acampamento ao lado da mina ou na cidade de Copiapó. E o governo corre contra o relógio para montar uma infraestrutura capaz de abrigar as equipes da imprensa internacional que devem chegar nos próximos dias.
Estrutura
Uma grande plataforma foi montada na montanha no topo da mina, para oferecer uma visão das operações de resgate.
Tomás Urzua, chefe do departamento de imprensa internacional do governo chileno, disse à BBC que haverá tomadas elétricas a cada quatro metros da plataforma, uma conexão wi-fi estável e uma sala de imprensa, onde ministros e funcionários da equipe de resgate atualizarão os jornalistas quanto ao progresso da operação.
Em Santiago, a equipe de imprensa do governo já recebeu 300 pedidos de credenciamento vindos de todo o planeta, e outros devem ser requeridos nos próximos dias.
Só dos EUA 30 pessoas irão cobrir o acontecimento. São funcionários das redes NBC, ABC, CNN, Fox, Telemundo e Univisión.
Cobrirão para a Grã-Bretanha as redes ITN, Sky e Five News, além da BBC.
Somando-se a tudo isso a presença da mídia do próprio Chile, temos um cenário de intensa demanda por espaço e recursos midiáticos.
Mineiros
E a grande disputa vai ser para falar diretamente com os mineiros e suas famílias. Há, no Campo Esperança, rumores não confirmados de que alguns parentes estão assinando contratos de entrevistas exclusivas com alguns meios.
Outras famílias apenas esperam que o resgate não se converta em um reality show global.
"Ninguém quer ser visto chorando em frente às câmaras", disse à BBC Maria Herrera, cujo irmão, Daniel, está entre os soterrados.
Ela está ciente de que a atenção midiática pode ser excessiva para seu irmão, mas diz que vai apoiá-lo quando ele for resgatado. "É para isso que serve a família", diz. "Para cuidar dele, protegê-lo, amá-lo."
publicado no site G1
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Em frente à mina de San José, no Chile, a história dos 33 mineiros soterrados tem sido descrita por diversos jornalistas como a principal reportagem de interesse humano do ano.
Os 32 chilenos e um boliviano se tornaram um fenômeno midiático, e cada um deles tem uma história distinta - e em geral fascinante - para contar.
Temos Franklin Lobos, que já foi estrela da primeira divisão do futebol do país; Johnny Barrios, que, por ter sido responsável por cuidar de sua mãe diabética quando ele era criança, tornou-se o médico não oficial dos colegas.
Mario Gomes, 63, o mais velho do grupo, que está no setor da mineração desde os 12 anos, escreveu o famoso bilhete que revelou que ao mundo que os mineiros ainda estavam vivos: "Estamos bien en el refugio los 33" (Estamos bem no refúgio os 33).
Sua mulher, Lilian Ramirez, é presença constante no Campo Esperança (onde familiares dos mineiros montaram acampamento) e tem dado entrevistas para possivelmente centenas de redes internacionais de TV, jornais e revistas.
E temos também Mario Sepulveda, cuja face tem se tornado familiar depois de aparecer em vídeo e nas TVs mundias como o guia dos mineiros no subterrâneo.
Como disse à BBC Claudio Ibañez, um dos psicólogos da equipe de resgate: "Ele vai ser uma estrela".
Avanços
Mas a história que todos querem ouvir é o relato em primeira pessoa dos próprios homens a respeito da terrível experiência que estão vivendo no interior da mina.
Na última sexta-feira, o ministro chileno de Minas, Laurence Golborne, disse à imprensa que a data estimada para o resgate deve ser antecipada para "a segunda metade de outubro".
E tem havido progresso na segunda tentativa de resgate - o chamado plano B. Os equipamentos alcançaram uma profundidade de 428 metros na manhã deste sábado, após perfurar 56 metros de rocha em 24 horas.
É possível, portanto, que o resgate ocorra dentro de dez dias ou até mesmo uma semana.
As TVs, portanto, se preparam para transmissões ao vivo e montam acampamento ao lado da mina ou na cidade de Copiapó. E o governo corre contra o relógio para montar uma infraestrutura capaz de abrigar as equipes da imprensa internacional que devem chegar nos próximos dias.
Estrutura
Uma grande plataforma foi montada na montanha no topo da mina, para oferecer uma visão das operações de resgate.
Tomás Urzua, chefe do departamento de imprensa internacional do governo chileno, disse à BBC que haverá tomadas elétricas a cada quatro metros da plataforma, uma conexão wi-fi estável e uma sala de imprensa, onde ministros e funcionários da equipe de resgate atualizarão os jornalistas quanto ao progresso da operação.
Em Santiago, a equipe de imprensa do governo já recebeu 300 pedidos de credenciamento vindos de todo o planeta, e outros devem ser requeridos nos próximos dias.
Só dos EUA 30 pessoas irão cobrir o acontecimento. São funcionários das redes NBC, ABC, CNN, Fox, Telemundo e Univisión.
Cobrirão para a Grã-Bretanha as redes ITN, Sky e Five News, além da BBC.
Somando-se a tudo isso a presença da mídia do próprio Chile, temos um cenário de intensa demanda por espaço e recursos midiáticos.
Mineiros
E a grande disputa vai ser para falar diretamente com os mineiros e suas famílias. Há, no Campo Esperança, rumores não confirmados de que alguns parentes estão assinando contratos de entrevistas exclusivas com alguns meios.
Outras famílias apenas esperam que o resgate não se converta em um reality show global.
"Ninguém quer ser visto chorando em frente às câmaras", disse à BBC Maria Herrera, cujo irmão, Daniel, está entre os soterrados.
Ela está ciente de que a atenção midiática pode ser excessiva para seu irmão, mas diz que vai apoiá-lo quando ele for resgatado. "É para isso que serve a família", diz. "Para cuidar dele, protegê-lo, amá-lo."
publicado no site G1
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