Para você que gosta de um mix de idéais

Este é um espaço democrático e alternativo, onde o importante é expressar as idéias de uma forma simples, clara e direta, os assuntos são os mais diversos, não tem um critério, a não ser a própria informação.

Quero falar de lugares, pessoas, situações, pensamentos, vontades e sonhos. Sejam eles quais forem.

Sejam bem vindos!


Janara Rodrigues



















Bem vindos ao Blog Jornalismo Alternativo!

" No centro de um Planalto vazio, como se fosse em qualquer lugar........" Oswaldo Montenegro.



Brasília uma cidade mistica, política, capital de nosso País, que abriga pessoas vindas de todos os estados do Brasil, com vários sotaques e ao mesmo tempo sem nenhum, muitos dizem que ela não tem esquinas, mas todos reconhecem que o céu de nossa cidade, é um dos mais belos do país. Nasci nesta cidade, mas precisamente dentro de casa. Foi em um dia de multirão na cidade que meu pai ajudou a construir e como ele mesmo gostava de citar: " Correu a cidade inteira em busca de um tesoura....". Bem Vindos !

Janara Rodrigues



Um cantinho real em um universo virtual

Aqui o espaço é Alternativo, a realidade apresentada em um mundo virtual. Relatos de uma vida com personagens reais e fictícios.

Meu universo particular

Escrever, ler e reler, editar e publicar, isso é fácil aqui, entretanto, a vida não tem edição, nem releitura. Somos pulicados no mundo e o ponto final só vem quando Deus decide. Entrem e fiquem a vontade. Vamos compartilhar o grande espetáculo da vida.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Foi aprovado o reajuste de 9% aos trabalhadores sem aumento de passagem




Com aprovação de 9% de reajuste no salário e sem aumento da passagem, os rodoviários e a população saem vitoriosos.

Greve de Ônibus

OS Rodoviários de Brasília participam hoje da Assembléia e tentam fazer um acordo salarial




Em greve desde segunda feira, os rodoviários tentam negociar hoje com os empresários uma proposta de melhores condições de salário, até ai muito justo. O problema é que os Empresários quando aumentam o salário dos rodoviários tiram do nosso bolso este aumento. Uma passagem super cara R$ 3,00, e ainda querem aumentar para R$ 4,25, UM GRANDE ABSURDO!
Quando é que a população vai se mobilizar contra isso?
Todos têm direito a melhores condições de trabalho, mas não somos nós que temos que pagar por isso.




Por: Janara Rodrigues

Vale do Amanhecer- Um espaço geográfico cultural

Foto: www.mochileiro.tur.br/amanhecer.htm
Por: Rayane Bandeira da Costa

Um elo entre Geografia, Cultura e Religião.

O interesse sobre esse determinado espaço geográfico foi fruto da necessidade de apresentar um estudo que colocasse em prática as atualizações das idéias geográficas. O respeito pelas diferenças e particularidades das pessoas, não somente relativo à religião, mas às etnias, às classes sociais, à regionalidade é relevante para a Geografia. Desse modo, o estudo sobre a região do Vale do Amanhecer contempla questões sociais, políticas e econômicas de uma sociedade culturalmente diferenciada, mas que possui as mesmas necessidades da grande parcela da população mundial.

A nova visão geográfica trata-se de uma atualização das idéias tradicionais, aproximando-se cada vez mais da relação recíproca entre o homem e o meio. O advento da globalização que aproximou as fronteiras e homogeneizou as técnicas não foi capaz de fazer o mesmo com o espaço. A cultura de cada povo continua - ainda que influenciada pelo avanço do consumismo - a ser refletida no local onde se inserem os indivíduos caracterizando o espaço geográfico como um reflexo da sociedade, garantindo a pluralidade cultural e espacial.

Somente quando chegamos ao entendimento da complexidade e particularidade humana é que somos capazes de aceitar o outro, respeitar suas diferenças, suas ideologias, seu modo de viver, de produzir e de habitar o espaço. Capazes principalmente de vencer os preconceitos.

Com esse intuito resolvemos tratar desse espaço urbano diferenciado – Vale do Amanhecer – localizado em Planaltina (Distrito Federal). Cuja formação foi influenciada principalmente pelo fator religioso, contrapondo a maioria das grandes cidades mundiais que se originaram em torno de interesses econômicos.

A “Doutrina do Amanhecer” tem como fundadora Neiva Chaves Zelaya, ou Tia Neiva, como ficou conhecida. Nascida na cidade de Própria-SE veio para Brasília trabalhar como caminhoneira na época da construção da nova capital. Foi aqui que começou a desenvolver sua mediunidade, sem saber realmente do que se tratava procurou ajuda de vários médicos e psicólogos, mas não encontrava respostas para o que realmente estava acontecendo.

Até que conheceu o espiritismo Kardecista que a ajudou nas primeiras lições de vida espiritual, já ouvindo espíritos que se apresentavam. Começaram a surgir pessoas de diversos locais em busca de auxilio vindos principalmente do Nordeste, Minas Gerais e Goiás, em 1969, orientada pela espiritualidade, o grupo transferiu-se para o local onde hoje está alojada essa doutrina, local este que era uma pequena fazenda, dando ao lugar o nome de “Vale do Amanhecer” inspirado na geomorfologia do local que se apresenta como uma área rodeada de vales. Localizado à 6 km de Planaltina e à 50 KM do centro do Plano Piloto de Brasília.

O local tem cerca de 22 alqueires e o formato de um triângulo, formado por dois córregos e a rodovia DF-15. Inicialmente destinado à construção do templo, Neiva distribuiu alguns lotes para alguns de seus seguidores, onde acabou se tornando uma pequena vila.

A doutrina incorporou além de características de civilização do passado, partes de religiões afro-brasileiras, espiritismo, catolicismo, islamismo entre outros. Os adeptos dessa religião são pessoas comuns que em busca de solucionar problemas pessoais e coletivos decidiram trabalhar para si e para seu próximo.

Essa temática da religião ainda é pouco investigada pelos geógrafos, mas apoiados nos argumentos de alguns autores consideramos que a Geografia e a Religião estão interligadas já que uma analisa o espaço e a outra ocorre espacialmente.

A religião permite atribuir ao espaço um valor simbólico e sentimental, capaz de ultrapassar e se diferenciar do valor propriamente econômico ou de mercado. Esse simbolismo é refletido nas vestimentas, nos costumes, orações e principalmente na arquitetura das cidades religiosas que possuem uma organização doutrinária.

“A cultura é rica em símbolos e signos que oferecem uma rede infinita de ‘linhas’ interligadas que, quando combinadas a um sistema religioso, fornecem características singulares aos lugares em que esta união ocorre.” (DOROTÉO,1999).

O fluxo de informações a que temos acesso pelos variados meios de comunicação, nos traz o conhecimento dos diversos espaços urbanos tanto na escala local quanto na global, assim é fácil termos a percepção desse simbolismo cultural a que nos referimos.

Ainda que nunca tenhamos nos deslocado geograficamente a alguns países como a China, EUA, Israel, Peru, Angola fazemos mentalmente uma série de associações simbólicas à esses espaços que os diferenciam econômica, cultural e socialmente.

Duas dimensões são ainda tratadas dentro dos estudos geográficos sobre religião, o sagrado e o profano. O Primeiro diz respeito a tudo aquilo que a doutrina, as leis, os mandamentos, as escrituras pregam e que os seguidores procuram seguir, por sua vez profano é tudo aquilo que se desvincula do sagrado, toda prática, ação, conduta que é vista como inadequada pela religião.

Assim como o sagrado, o profano é capaz de transformar e caracterizar o espaço, é importante lembrar que não só no Vale do Amanhecer, mas em outras cidades religiosas essas duas dimensões convivem e ocorrem paralelamente, em maior ou menor grau em decorrência disso é bem provável que ocorram conflitos.

Hoje a população estima-se em 30mil habitantes. As pesquisas realizadas no local apontaram que sua grande maioria não pertence à religião, existe uma grande parcela de protestantes e também católicos. Isso aconteceu porque o local acabou perdendo o propósito para que fora criado inicialmente, por influencia política muitos lotes nessa área foram vendidos a não seguidores.

Com relação à estrutura da região existe uma área central, próxima aos templos, que é dotada de uma considerável infra-estrutura com pavimentação, iluminação, saneamento e coleta de lixo, em contra partida existe perifericamente a Vila Pacheco onde as condições não são as mesmas, o asfalto, por exemplo, não existe e os outros serviços básicos não são satisfatórios para atender a população.

De maneira geral as duas maiores reclamações são por falta de hospitais e segurança, esses problemas acontecem principalmente porque a região não recebe recursos diretos tornando-se dependente da administração de Planaltina, já que o Vale do Amanhecer é considerado como parte da mesma.

O comércio do Vale do Amanhecer atende as necessidades básicas de sua população dispondo de pequenos supermercados, feira de produtos alimentícios, padarias, restaurantes, etc. A economia gira entorno da movimentação turística no local, são várias as pousadas existentes e as lojas de artigos religiosos, contudo não existem ofertas de emprego suficientes para todos, grande parte da população depende das oportunidades para se trabalhar em Brasília ou em outras regiões administrativas.

Muitas vezes as oportunidades para essas pessoas não surgem porque sofrem com o preconceito de morarem nesse local. Tal atitude representa a mediocridade dos seres humanos que incapazes de aceitar as diferenças não são possuem uma tolerância religiosa capaz de viver o espírito de amor, compaixão, solidariedade e respeito pelo próximo.

Os moradores do Vale, dotados de sua particularidade frente ao misticismo por eles vivido, não os tornam diferentes quanto à necessidade de qualidade de vida. As pessoas são diferentes, mas os problemas vividos por elas são quase sempre os mesmos e a atenção dada a estes deve ser igual independente de sexo, etnia, classe e religião.

Compreender isso, ter a capacidade de valorizar os diferentes espaços urbanos e as diferenciadas culturas é olhar para o mundo geograficamente.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Salvador II PARTE


A segunda parte desta viagem foi mais tranquila, afinal, na Bahia o que não é tranquilo? Eu e minha colega de quarto, Vanessa,advogada lá de Manaus, combinamos de acordar as 6: horas da manhã para aproveitarmos o pouco tempo que tínhamos, pois nosso seminário começava as 09: horas.

Nossa sorte é que a praia era exatamente na frente do Hotel. Atravessamos á rua e lá estavámos. Um mar lindo, forte e imponente e nada convidativo. Imaginem uma brasiliense que não conhece nada de mar e uma amazonense que só tem experiência com rios, imaginaram? Por isso resolvemos não encará-lo muito não.O medo, e a falta de experiência nos intimidaram.

Poxa vida, não podíamos perder aquela oportunidade, resolvemos com muito custo arriscar, entramos, no raso lógico, quase que na espuma, mas entramos, só que já era hora de voltar para o Hotel.

Decidimos então aproveitar a noite baiana, pelourinho, muito acarajé, comidas tipícas, tudo muito bom. Todas as noites saíamos, mil fotos, trocas de email com os outros colegas de viagem, amizades que se iniciaram, e promessas de voltar a Salvador para conhecer melhor o mar. Minha mais nova amiga seguiu viagem para Manaus( com escala em Brasília) e eu voltei a minha cidade natal.Voltamos em um sabádo chuvoso, sem chance de ir á praia e Brasília sem mar com um sol maravilhoso.

Por Janara Rodrigues.

Aguardem a fotos da viagem!