quarta-feira, 21 de março de 2012
Minhas viagens por este Brasil
Janara Rodrigues
Eu fui ao Pará e tomei tacacá, no Rio de Janeiro eu fui o primeiro na avenida a sambar. Em Santos,no Museu do café eu também fui tomar. Do alto da janela, a vista do meu quarto, eu pude ver o mar a me prestigiar e eu a ele contemplar.
Fortaleza a terra do Sol a queimar, o corpo na areia do turista a se bronzear. Água de coco eu fui provar, mas que delicia a gelar, matando a sede de quem foi tomar. Salvador eu fui visitar, Pelourinho, Nosso Senhor do Bonfim e farol da Barra. Uma tarde em Itapuã não podia deixar e a praia da sereia a noite eu fui olhar.
Olodum na terça tinha que registrar. Acarajé, caruru e abará. Beijar um baiano é regra por lá e no coração a saudade vai ficar. Na volta pra casa não pude deixar de notar, com lágrimas nos olhos os amigos a disfarçar. Promessas de volta não deixam passar, porque sei que a alegria mora lá.
A Minha terra natal eu tenho que voltar. Brasília sempre a me esperar. As minhas aventuras eu tenho que registrar quem sabe um dia irão publicar. Lugares bonitos eu ei de passar, para meus netos um dia contar. Caminhos, lugares, irão me marcar, porque os livros contam as histórias lá.
Alguém que já foi. Alguém que ainda vai, lindas estradas a recomeçar.
Termino aqui o registro a ditar, quem sabe um dia alguém se interessar. Mais uma vez a palavra surgiu, com força, com garra no coração do Brasil. As cores, o cheiros, alguém já sentiu. Músicas ouvidas em um disco de vinil.
Saudade, ausência poderão passar, a falta do outro em algum lugar. Meninos, moleques a brincar, homens adultos irão se tornar.
Um sonho, um sopro, a vida a guiar. Deus é quem sabe o nosso lugar. Liberdade, vontade, coragem não vão me faltar. Eu sou guerreira e sei guerrear. As lutas da vida são uma batalha a travar, para que um dia possamos descansar.
O mundo quer paz e guerra também, nunca decidem o lado do bem. Quem vai e quem fica é outra questão, termino aqui esta explanação.
Um dia irei todos encontrar, se não aqui, em outro lugar. Espero poder todos abraçar e rir de tudo isso e também gargalhar. Eu não vou me prolongar, só quero que saibam que estarei por lá. O caminho todos terá que traçar, para um dia a escada alcançar. Enquanto isso, amem, sorriam, e acreditem, o tempo vai passar para todos.
Até lá e um forte abraço de cá. Que o amor, todos possam um dia encontrar.
Este texto foi escrito há um ano, no dia 20 de janeiro de 2011. Foi um dia em que faltou luz, era de madrugada e eu estava sem sono. É isso que causa insônia (risos), pensamentos loucos.
Beijos. Janara Rodrigues.
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